No dia 21 de junho, os Embaixadores dos Estados-Membros da União Europeia participam num passeio de bicicleta, em Lisboa, para destacar o trabalho coletivo da União Europeia no alcance dos objetivos do Acordo de Paris e enfrentar as alterações climáticas. Estão previstas breves declarações, explicando este evento e os seus objetivos, por representantes do país que preside o Conselho da União Europeia (Embaixada da Bulgária) e do país anfitrião (Ministério do Ambiente).
Portugal está a contribuir para a luta contra as alterações climáticas, ao assumir a ambição de atingir a neutralidade carbónica até 2050. Lisboa está a implementar um modelo sustentável para a mobilidade que dinamiza o uso e a partilha de bicicletas e que progressivamente disponibilizará cerca de 200km de ciclovias, 1410 bicicletas e 140 estações. O arranque deste bem-sucedido sistema de partilha de bicicletas – GIRA Bicicletas de Lisboa, gerido pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa EMEL, ocorreu precisamente há um ano, a 21 de junho de 2017.
Programa completo:
10h00: Acolhimento no Estacionamento Docas Ponte.
10h10: Início do passeio.
10h25: Paragem na viagem para ponto de imprensa no MAAT.
10h40: Continuação do passeio até ao Altis Belém Hotel & Spa.
11h00: Fim do passeio no Estacionamento Docas Ponte
Mais informações
Há uma necessidade urgente de alcançar os objetivos do Acordo de Paris através da ação coletiva, de forma a evitar consequências catastróficas e proteger a vida no planeta. A transição apresenta benefícios múltiplos e tangíveis, como o reforço da economia, a melhoria da saúde pública e dos ecossistemas e prevenindo os impactos das alterações climáticas na segurança das pessoas e dos Estados. A ação climática é parte integrante de uma transição para uma economia limpa e de baixas emissões e para uma sociedade resiliente. Os impactos ambientais, económicos e sociais positivos da ação climática são razões imperiosas para implementar na totalidade o Acordo de Paris.
A UE está empenhada em pôr em prática medidas ambiciosas e assume a liderança dando o exemplo: temos um forte historial tanto na redução das emissões a nível nacional como no apoio aos parceiros internacionais. A UE tem desempenhado um papel consistente na construção e implementação do regime global da política climática ao longo das últimas três décadas.
A UE está empenhada na ação climática e tem um forte historial na redução das emissões a nível nacional e no apoio a parceiros.
• A UE está no bom caminho para superar a sua meta para 2020: em 2016, as emissões foram inferiores em 23 % em relação a1990.
• A UE, os seus Estados-Membros e o Banco Europeu de Investimento continuam a ser os maiores financiadores públicos da luta contra as alterações climáticas, contribuindo com €20,2 mil milhões de euros para os países em desenvolvimento em 2016; o que representa cerca de metade do financiamento público global para a luta contra as alterações climáticas.
A UE continuará a trabalhar em conjunto com todos os parceiros para reforçar a ação climática nos seus Estados-Membros e globalmente.
• Para dar uma resposta eficaz às alterações climáticas, há que trabalhar em conjunto. É por essa razão que a UE já colocou em prática um enquadramento jurídico transversal e vinculativo para cumprir o seu compromisso de reduzir as emissões em, pelo menos, 40% até 2030, em comparação com 1990.
• Simultaneamente, a UE está a intensificar a cooperação internacional e o apoio a parceiros fora da EU através de um envolvimento diplomático conjunto na ação climática.
A transição global para as baixas emissões é uma solução de que todos beneficiam: é boa para o planeta, é boa para as pessoas.
• A nossa experiência mostra que as políticas climáticas ambiciosas podem avançar a par com o crescimento económico, criação de emprego, maior segurança energética e alimentar e melhor saúde pública e dos ecossistemas. A redução de emissões em 23 % e o crescimento do PIB de 53 %, entre 1990 e 2016, demonstra que é possível alcançar uma dissociação absoluta entre as emissões e o crescimento económico.
• O tempo é um fator essencial: quanto mais cedo agirmos, menores serão os custos e maiores os benefícios. Pelo contrário, medidas insuficientes conduzirão a custos desnecessariamente elevados para as pessoas e para o planeta.
Contacto para jornalistas
Sofia Trindade
+351 930 488 930

 
               
												  
												 
												  
												 
												  
												 
												  
												 
													 
												  
												 
												  
												